Treinamento de força é destacado como pilar para a carreira de bailarinos, afirma IADMS

No universo da dança, o corpo assume o papel de instrumento principal e precisa responder de forma rápida, precisa e segura a cada exigência artística. Um artigo publicado em dezembro de 2025 pela revista Dance Informa lembra que, para cumprir essa missão, bailarinos dependem de uma base física sólida. Nesse contexto, o treinamento de força surge como elemento central para otimizar desempenho e preservar a saúde.

A International Association for Dance Medicine & Science (IADMS) sustenta que um bom nível de condicionamento físico é “fundamental para reduzir o risco de lesões, potencializar a performance e garantir carreiras mais longas”. A declaração reforça a ideia de que a resistência muscular não se limita a acrescentar potência aos movimentos: ela ajuda a manter a integridade do corpo diante da carga repetitiva de ensaios, temporadas e apresentações.

O texto da publicação australiana ressalta que bailarinos trabalham cotidianamente no limite entre arte e atletismo. Saltos, giros e extensões exigem estabilidade de tronco, força dos membros inferiores e controle postural. A preparação específica em academias ou estúdios, segundo a reportagem, oferece suporte para que essas demandas sejam atendidas sem sobrecarregar articulações e tecidos.

Além de prevenir lesões, o ganho de força descrito pela IADMS repercute diretamente na qualidade técnica. Músculos estabilizados favorecem maior amplitude de movimento, melhor alinhamento e menor fadiga durante coreografias extensas. Para companhias profissionais e escolas de formação, esse conjunto de benefícios representa economia de tempo com afastamentos médicos e aumento da consistência nas apresentações.

Embora o enfoque do artigo esteja na musculação voltada a bailarinos, a mensagem central se aplica a todas as modalidades de dança: investir em um trabalho físico estruturado é passo decisivo para que a criatividade sobre o palco não seja limitada por dores ou restrições. A IADMS destaca, ainda, que programas bem elaborados avaliam necessidades individuais, respeitam fases de desenvolvimento e incorporam progressões graduais, fator considerado essencial para a longevidade artística.

Imagem: Internet

Ao colocar o treinamento de força no centro da preparação, a Dance Informa e a IADMS sublinham que técnica e saúde caminham juntas. Com um corpo resiliente e responsivo, o bailarino amplia possibilidades de expressão e estende a vida profissional, transformando cada apresentação em resultado direto de uma base física bem construída.





Com informações de Dancemagazine.com.au

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