Nia Sioux lança autobiografia “Bottom of the Pyramid” e revela bastidores de “Dance Moms”

Oito anos após sua participação de sete temporadas em “Dance Moms” chegar ao fim, a bailarina, cantora e atriz Nia Sioux, de 24 anos, decidiu contar sua própria versão da história. A artista publica em 4 de novembro o livro “Bottom of the Pyramid: A Memoir of Persevering, Dancing for Myself, and Starring in My Own Life”, pela editora Harper Horizon, no qual revisita a experiência no programa que a projetou e expõe, com franqueza, ambientes que ela descreve como tóxicos.

Integrante do elenco original do reality, Sioux era colocada recorrentemente na base de uma pirâmide semanal que classificava o desempenho das competidoras. Agora, a bailarina afirma transformar aquele rótulo em símbolo de superação. “Estar na parte de baixo não significa permanecer ali; é possível chegar ao topo”, comenta, destacando que o título da obra espelha essa inversão de sentido.

Motivação para publicar

Segundo a jovem, a vontade de dividir sua trajetória existia havia tempos, mas o receio de reações — tanto de colegas de elenco quanto do público — adiou o projeto. Ao vencer esse medo, decidiu registrar os altos e baixos da carreira. “O drama fazia parte da minha vida e nunca pude expor meu ponto de vista”, relata.




Descobertas pessoais

Durante o processo de escrita, Sioux percebeu que ainda não havia elaborado totalmente o período do programa. Ela concluiu, no entanto, que manteve confiança na própria capacidade, mesmo em momentos em que se sentiu rejeitada ou inferiorizada. “Sempre tive paixão e disposição para seguir, e isso exige coragem”, observa.

Racismo e abuso de poder

O livro detalha casos de bullying e episódios de racismo vivenciados por Sioux e praticados, segundo ela, por figuras de autoridade. A autora diz considerar fundamental expor tais experiências para criar identificação com outros dançarinos que passaram por situações semelhantes. “Compartilhar histórias é a forma de nos apoiarmos”, defende.

Participação da mãe

A mãe de Nia acompanhou todas as etapas da obra: revisou textos, assistiu a episódios antigos e incentivou a filha a abordar temas difíceis. “Vejo este livro como nossa história, porque nossas trajetórias são entrelaçadas”, afirma a bailarina.

Imagem: Courtesy Harper Horizon

Relação atual com a dança




Depois do programa, Sioux sentiu-se exausta e afastou-se dos palcos competitivos. Na faculdade, reencontrou o prazer de dançar em um clube de dança universitário, sem a pressão das competições. Hoje, prefere manter essa faceta longe dos holofotes para protegê-la de críticas. “Talvez eu volte a mostrar meu trabalho, mas, por enquanto, é um espaço seguro”, explica.

Mensagem para jovens dançarinos negros

Ao dedicar o livro a quem enfrenta ambientes onde são minoria, Sioux reforça que o esforço é recompensado e que “existem comunidades dispostas a acolher”. A autora também recomenda que artistas contem suas histórias com honestidade, pois a representatividade, segundo ela, é essencial para mudanças no meio da dança.

“Bottom of the Pyramid” concentra-se, em grande parte, na infância de Nia durante “Dance Moms”, mas também aborda conquistas posteriores, tanto profissionais quanto pessoais. A autora acredita que sua versão mais jovem ficaria orgulhosa ao ver o caminho percorrido, as amizades conquistadas e a autoconfiança fortalecida.

O livro chega às livrarias em 4 de novembro e marca a estreia literária de Nia Sioux, que busca, agora, narrar em primeira pessoa uma história antes contada apenas pelas lentes de um reality show.

Com informações de Dancespirit

Olá, queridas! Sou Yasmin Farida, apaixonada por dança do ventre. Aqui, compartilho dicas, tutoriais e inspirações para todas as idades, ajudando você a explorar e aprimorar sua jornada na dança com alegria e confiança!