Katie Drablos transforma superação e liberdade em aulas de dança em Nova York

Com 16 anos de carreira profissional em Nova York, a texana Katie Drablos construiu trajetória que reúne palcos, coreografias e, principalmente, salas de aula. Reconhecida por criar ambientes acolhedores e incentivar a expressão individual dos alunos, a artista é hoje referência para quem busca liberdade por meio da dança.

De Dallas para o Radio City

Nascida em Dallas, Texas, Drablos descobriu cedo a vocação para ensinar. Após concluir a graduação na Southern Methodist University, decidiu, “por impulso”, participar de uma audição das Rockettes. Foi aprovada e, aos 22 anos, mudou-se para Nova York, cidade onde vive até hoje, aos 38. Desde então, integrou diversas produções, trabalhou com coreógrafos como Andy Blankenbuehler e viajou o mundo ministrando workshops, além de manter turmas regulares no Steps on Broadway.




O prazer de ensinar

Segundo a bailarina, orientar outros dançarinos é “um presente”. “Poder olhar nos olhos de alguém e, ali, ajudá-lo a enxergar seu potencial faz a pessoa sair do estúdio com o queixo mais erguido”, contou em entrevista. Para ela, os momentos de comunhão em sala superam qualquer destaque de currículo.

Carreira freelancer e escolhas

Drablos admite que a instabilidade do trabalho autônomo é desafiadora, mas acredita no fluxo natural de oportunidades. “Quando algo termina, outra porta se abre”, disse. Empregos fora da indústria, acrescenta, podem viabilizar projetos menos lucrativos, porém mais fiéis à paixão artística.

Câncer e novos palcos

Em 2021, um diagnóstico de câncer de língua em estágio 4 mudou sua perspectiva. No dia 1º de abril daquele ano, aniversário de 34 anos, ela saía de uma cirurgia quando recebeu a notícia. Prometeu à mãe que, sobrevivendo, comemoraria em grande estilo. Ao concluir o tratamento, preferiu celebrar criando o espetáculo “35: a celebration of being alive”, apresentado em 2022.

Na véspera do show, em 2 de abril de 2022, a mentora perdeu uma orientanda de 24 anos, também bailarina, vítima de câncer. A experiência intensificou reflexões sobre sobrevivência e aleatoriedade. “Não estou viva porque lutei mais; tentei compreender isso em silêncio”, relatou.

Imagem: Internet

Impulsionada por essa vivência, produziu outras montagens em 2023 e 2024, cada qual refletindo seu momento de vida. “Foram os melhores dias que já vivi, ainda que tenham nascido da doença”, afirmou. A dança, diz, funcionou como “remédio” e lhe proporcionou sensação de liberdade.

Da sala de aula ao palco com música ao vivo




Drablos também se dedica a unir dança e música tocada na hora. A parceria começou quando a cantora Miriam Ali interpretou “Landslide” durante uma aula. Desde então, já coreografaram cerca de dez canções e expandiram a colaboração com outros artistas. A professora estimula os alunos a não temerem a negativa: “Se alguém disser não, muitos dirão sim”.

Satisfeita com a possibilidade de reunir diferentes talentos, ela conclui que convidar músicos para a sala é “trazer gente extraordinária para fazer arte e celebrar juntos”.

Com informações de Dancespirit

Olá, queridas! Sou Yasmin Farida, apaixonada por dança do ventre. Aqui, compartilho dicas, tutoriais e inspirações para todas as idades, ajudando você a explorar e aprimorar sua jornada na dança com alegria e confiança!